Carioca Engenharia antecipa entrega de importante etapa da obra do Porto do Rio

A Carioca Engenharia finalizou antecipadamente mais uma importante etapa da obra de ampliação do Porto do Rio. Com o auxílio de duas perfuratrizes, a equipe que trabalha no projeto terminou na última quinta-feira (29/02) o processo de perfuração das 160 estacas, previsto, inicialmente, para acabar no próximo dia 17 de março.

“Essa antecipação em mais de duas semanas do prazo inicial é fruto de um plano de ação que criamos há dois meses, implementado e acompanhado pela equipe de gestão do planejamento da obra, onde reuniões diárias com ajustes nas programações de serviços e correções de rumo tiveram êxito com produções acima dos índices históricos originalmente planejados”, ressalta o Diretor de Engenharia da Carioca, Gustavo Maschietto.

Após a finalização, a obra do Porto do Rio representará uma importante contribuição para o fomento da economia e do desenvolvimento do Rio de Janeiro, já que vai aumentar em quase 6 mil m² a área do cais do porto, expandindo a capacidade operacional no fluxo de navios e a movimentação e estocagem de containers para importação e exportação de materiais e produtos na cidade.

Grande know how no setor

No setor portuário e de terminais marítimos, são projetos assinados pela Carioca o Terminal ThyssenKrupp CSA (RJ), Cais Comercial CODESA (ES), GNL Baía de Guanabara (RJ) e de Salvador (BA), Porto de Alumar (MA), Terminal Petroleiro de Baía de Ilha Grande (RJ), Estaleiro Inhaúma (RJ), Molhes do Rio Grande (RS), Superporto do Açu (RJ) e Estaleiro Jurong Aracruz (ES).

“Somos referência na construção de portos e terminais marítimos no país. São mais de 60 obras, 300 km de estacas com diferentes técnicas de engenharia e 150 mil m² de cais construídos ao longo de toda a costa nacional com a assinatura da Carioca Engenharia. Para a obra do Porto do Rio, conseguimos também viabilizar a utilização de uma forma metálica para concretos in loco, ao contrário do que é normalmente desenvolvido em todas as obras de engenharia do Brasil. Esta é uma obra disruptiva que vai deixar um legado para os nossos próximos projetos”, reforça Maschietto.

Equipamento exclusivo garante mais agilidade e segurança

Vale destacar que esta obra também conta com o suporte do Ramlift, bate-estacas flutuante da Carioca que confere mais agilidade, produtividade e segurança durante o processo de fundação de bases em áreas de grande profundidade, como é o caso do Porto do Rio. O equipamento, de cerca de 45m de comprimento, 17m de largura e mais de 50m de altura da torre, possui energia de cravação de mais de 20 toneladas-metro e é dotado de martelos hidráulicos ou pneumáticos à vapor ou ar comprimido.

Outro importante ganho incorporado pelo Ramlift é o tempo gasto para a fundação da estaca, que passou a ser feito em poucas horas contando com um sistema de geo-posicionamento por satélites (GNSS) de última geração. Um equipamento convencional depreende 1 dia ou mais para concluir uma estaca metálica, com o agravante de que a soldagem dos segmentos seria executada no mar, sem a qualidade proporcionada pela soldagem realizada no canteiro de obras.

Segundo Maschietto, tais inovações levam em conta as especificidades técnicas da área de construção pesada e envolvem equipes altamente qualificadas, buscando segurança, qualidade e rapidez na execução. Vários terminais marítimos de Santos e Rio Grande; o terminal de Regaseificação da Bahia e o Cais Comercial de Vitória da CODESA (ES) são alguns dos empreendimentos que utilizaram o Ramlift para sua construção. Na obra do TECON II, em Santos, o bate-estacas foi responsável por efetuar a cravação das maiores estacas pré-moldadas do Brasil em elemento singular de concreto protendido, com 61 metros de comprimento.

Outro ponto destacado pelo executivo é a utilização em escala cada vez maior do uso do georreferenciamento nas obras. Ele permite o “casamento” de uma metodologia tradicional e necessária a uma gestão mais rápida de todas as etapas da obra, permitindo por exemplo, o trabalho noturno, praticamente duplicando a produção diária. É essa agilidade que permite à Carioca ser referência em obras marítimas de grande escala.