Carioca Engenharia é uma das colaboradoras do Movimento pela Integridade do setor de Engenharia e Construção em Compliance, o Misec

O Movimento pela Integridade do Setor de Engenharia e Construção (Misec), que busca a transformação com boas práticas de Compliance, tem como uma de suas colaboradoras a Carioca. Nascido em 2019 a partir da mobilização de várias empresas, o Misec conta com o suporte da Rede Brasil do Pacto Global, da Organizações das Nações Unidas (ONU), e do Instituto Ethos. Essa rede capacita, por exemplo, empresas menores, divulgando princípios de Compliance para a cadeia de fornecedores. Com isso, é possível estabelecer relações comerciais pautadas na integridade, no combate à corrupção e no exercício da livre concorrência.

A gerente jurídica e de Compliance da Carioca Engenharia, Tatiane Amaral, explica para a gente o Misec.

Como surgiu e desde quando a Carioca está no movimento?

O Misec existe há pouco mais de um ano e meio e é resultado de uma ação coletiva que une empresas e entidades do setor de construção e a Carioca Engenharia é uma das empresas fundadoras.

Quem faz parte do Misec?

Temos diversas grandes empresas de construção, entidades de classe, como o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (Sinicon), além da secretaria executiva, feitas pela Rede Brasil do Pacto Global, da Organizações das Nações Unidas (ONU), e pelo Instituto Ethos.

Como funciona o Misec?

As grandes empresas têm setor de Compliance, de Governança. A ideia é justamente atingir pessoas e empresas menores que não conseguem enxergar perspectiva de Compliance em seu negócio. A ideia é sensibilizar essa cadeia de valor a justamente aplicar boas práticas empresariais. A ideia do Misec é ser um replicador, fomentar e de alguma maneira divulgar os princípios de Compliance para a nossa cadeia de valor, como fornecedores e prestadores de serviço, na perspectiva de mobilização, de mobilizar o setor para consolidar um ambiente ético, com integridade. Você faz um estímulo à defesa da concorrência.

E como se sensibiliza essa cadeia de valor?

É um trabalho de formiguinha. Quem já tem empresa com programa de Compliance, como a Carioca, consegue falar melhor sobre isso. Então, as pessoas que participam do Misec se reúnem, se juntam numa ação, doam um pouco seu tempo para fazer desde ações, campanhas, tutoriais, vídeos, textos até estruturar o site do movimento. São vários braços. Cada um ajudou de uma maneira para ter esse movimento consolidado e de fato conseguir disseminar isso para o nosso setor. A maior perspectiva é atingir parceiros de negócio que possam estar distantes desse movimento. A ideia é fazer aproximação com estes conceitos e valores por meio destes materiais e mostrar que para se ter um negócio competitivo e de fato prosperar, é preciso ter um crescimento sustentável e, para isso, tem que se ter melhores práticas de Compliance, independentemente do porte da empresa.

E como você tem sentido essa transformação na prática?

Além do retorno de quem tem contato com o material, estamos recebendo pedidos de adesão de novas empresas. Fazer parte do Misec quer dizer que a empresa está aderente com aqueles princípios que pregamos. Isso é muito bom porque as pessoas começam a dar valor a este tipo e movimento e começam a entender como isso é valoroso para o negócio. É uma chancela.

Quem está ali declarando que adere às regras de Compliance, está investindo esforços para que seus parceiros, que estão na cadeia de valor da empresa, implementem esses princípios.

Acho que o trabalho vai render frutos importantes. Ali, as empresas estão de mãos dadas. É um trabalho muito conjunto. É um comprometimento com a sociedade.

 

Quer saber mais o Movimento pela Integridade do Setor de Engenharia e Construção, o Misec? Visite o site www.misec.org.br.